Lar Casa Bela

Lembrar da infância, para muitas pessoas, é voltar para momentos de aprendizagem, felicidade e desenvolvimento. É revisitar bons anos de nossas vidas. Uma realidade que, infelizmente, é privada de 233 pequenos brasileiros, que são vítimas diárias da violência contra crianças no País (dado da Sociedade Brasileira de Pediatria).

E mais do que lesões físicas, a violência contra crianças se caracteriza por uma série de outras ações que afetam – e muito – o bem-estar, qualidade de vida e amadurecimento das crianças. É uma violação de direitos que deixa cicatrizes e pede um acompanhamento especializado para oferecer cuidados e amenizar os impactos negativos que tais traumas oferecem às crianças violentadas.

Segundo Cauê Briganti, psicólogo do Lar Casa Bela, “100% dos jovens acolhidos pelo Lar Casa Bela foram vítimas de alguma situação de violência contra crianças ou adolescentes”. Ele explica que o processo de acolhimento em si consiste em uma situação extrema para o cuidado com essas crianças, e a determinação para que isso aconteça é embasada em processos anteriores, como acompanhamento familiar, escolar e social.

A partir desta informação, vem à tona um questionamento: considerando que cada um dos acolhidos pelo Lar Casa Bela têm um histórico individual de violência contra criança, como acontece o acompanhamento e cuidado com eles? A resposta não poderia ser outra: cada criança ou adolescente é cuidada de forma personalizada, de acordo com suas fragilidades e possibilidades.

Entenda como o Lar Casa Bela atua em casos de violência contra crianças

Novamente, volte à sua infância, relembre situações em que você experimentou pela primeira vez estar na presença de estranhos. Que precisou interagir e se expressar sobre assuntos pessoais… Em um primeiro momento, essa é a realidade de toda criança acolhida pelo Lar Casa Bela.

E, por mais que elas tenham um histórico de documentações e acompanhamentos prévios, cada uma delas é recebida e tratada de forma única, como se estivesse passando por uma porta de entrada rumo à uma realidade mais acolhedora. Longe de situações de violência contra crianças.

“Desde o processo de acolhimento, na chegada das crianças, realizamos o levantamento do histórico, junto ao Conselho Tutelar ou Vara da Infância (órgãos responsáveis por encaminhar o acolhimento). E a partir daí, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), realiza um plano de atendimento psicológico e psiquiátrico (quando necessário) para a criança, conforme o seu caso.” (Cauê Briganti)

Ao iniciarem sua trajetória como acolhidas pelo Lar Casa Bela, as crianças também recebem acompanhamento de outros voluntários na área da psicologia. Como a violação de direitos de cada uma delas foi diferente, Cauê procura diferentes profissionais para realizarem o acompanhamento psicoterapêutico das crianças, com foco em proporcionar o melhor cuidado de forma personalizada.

Conheça as modalidades de acolhimento de crianças e suas diferenças

Situações de violência contra criança: como perceber

O papel do Lar Casa Bela, como espaço de acolhimento e cuidados às crianças, é fundamental para contribuir com a cicatrização de feridas e bem-estar dos jovens. Porém, não podemos falar sobre violência contra crianças sem citar as situações mais comuns entre nossos acolhidos, conforme elenca Cauê, como um convite para você também exercer o seu papel social de fiscalizar e acompanhar o bem-estar das crianças que vivem no seu círculo.

Violência física

São situações em que as crianças são expostas a golpes, ferimentos ou outras submissões físicas como empurrões, puxões, imobilizações.

Violência sexual

Este tipo de violência consiste em imposições de conotação sexual sem consentimento, como abusos, assédio, estupro, exposição à nudez e prática de atos sexuais indesejados. Lembramos aqui que em NENHUM caso relações sexuais com crianças pode ser considerado consensual.

Violência psicológica

São opressões que mexem e fragilizam a forma de pensar, sentir e se expressar das crianças. Por exemplo: ameaças, ofensas verbais, humilhações, intimidações e ataques à autoestima.

Violência por omissão

As crianças dificilmente se posicionam sozinhas para denunciar e revidar práticas violentas, por essa razão, a presença ativa de um adulto que as defenda é fundamental. E quando um adulto presencia situações de violência contra crianças e não se posiciona, acontece a chamada violência por omissão.

Percebi um caso de violência contra crianças, devo interferir?

Você deve agir, não interferir. Sua ação direta pode piorar a situação ou mesmo provocar mais traumas nas crianças. Por esse motivo, a indicação é procurar órgãos responsáveis e denunciar. Com os mecanismos legais e profissionais especializados para cuidar de cada caso, as condições de bem-estar e segurança da criança serão resguardadas.

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Apoie ativamente o Lar Casa Bela

Outra forma de contribuir com o bem-estar de crianças e adolescentes que foram expostas à violência, é contribuir ativamente com as atividades do Lar Casa Bela. Você pode ser um capítulo de esperança na história dos nossos acolhidos. E existem várias formas para se engajar, clique e conheça mais sobre cada uma delas:

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